segunda-feira, 9 de abril de 2012

HISTÓRIA DE NEGRO - UBIRATAN DE CASTRO ARAUJO


Vocabulário de origem africana presentes em  “HISTÓRIA DE NEGRO” – comumente usados aqui na região.

Afogar o ganso – copular.
Alevante – expressão popular de levante... quando alguém encarava o superior de frente, era um ato de rebeldia.
Banho de folha – banho de purificação com folhas e ervas cozidas, que integra os rituais de Candomblé.
Bater boca – discutir em voz alta, de maneira vulgar.
Bater um prato – comer muito e com avidez
Boçal – africano que não falava português, em oposição a ladino escravo que falava português.
Brama – nome genérico de cerveja.
Brega – zona de prostituição.
Busu – ônibus.
Caburé – vasilha de barro para café... aqui na região usa para designar melancia e menino pequeno.
Caçuá – grande cestos de cipó colocados um de cada lado de uma animal, jegue ou burro.
Cacunda – cangote, corcunda.
Caxias – sujeito cumpridor de todos os regulamentos; pessoa obsessivamente cumpridora de seus deveres.
Chibungagem – ação de chibungo.
Chibungo – corruptela de quibungo. Por extensão, pedófilo.
Crioulo – negro nascido no Brasil.
Em águas – embriagado
Gaitadas – risada gaiata, de deboche.
Mangar – ridicularizar.
Mexer os pauzinhos – fazer um pedido a políticos.
Mungunzá – mingau de milho branco, com leite de coco, também chamado de canjica no sul do país.
Na marra – à força, de qualquer jeito.
Ordenança – tropa de polícia que fazia o recrutamento.
Parente – tratamento usual que os africanos dispensavam entre si, substituindo o pronome da 1ª e 3ª pessoa do singular.
Passar o vento – derrame cerebral.
Peixeira – grande faca de ponta usada pelos peixeiros.
Quilombos – aldeias resistentes de negros que fugiam dos locais de cativeiro.
Quisila – interdição alimentar. Expressão do Candomblé.
Roscof – marca de um antigo relógio de bolso, relógio velho, ordinário.
Saculejar – sacudir.
Urubuservar - - observar de longe

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